Um projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (15) pela Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara Federal deve causar divergências entre
a opinião pública. É que a lei permite que amantes tenham direito a
pensão alimentícia e a partilha de bens, contanto que comprove
estabilidade da união.
A proposta, que vale para homens e
mulheres, diz que a união formada em desacordo aos impedimentos legais
não exclui os deveres de assistência e a partilha de bens.
Para
a autora intelectual da proposta, a vice-presidente do Instituto
Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM), Maria Berenice Dias, a lei
atual é conivente com o homem que tem duas mulheres e, com o projeto,
ele passa a se responsabilizar.
O
Primeira Ediçãobuscou a opinião dos dois lados. Mulheres e homens casados legalmente,
e mulheres que sustentam um relacionamento com homens casados.
Uma mulher, que não quis se identificar, falou ao
Primeira Ediçãosobre seu relacionamento com um homem casado e deu sua opinião sobre a
nova lei. “Começamos a nos relacionar há três meses. Nos conhecemos
pelo MSN e eu já sabia que ele era casado, mas me encantei e acabei
ficando com ele”, conta a amante.
Sobre a nova lei, a
entrevistada disse que “como amante acho legal, mas se eu estivesse no
lugar da esposa, com certeza não iria gostar”.
A amante disse
que, apesar de gostar muito da pessoa com quem está tendo um caso, não
se sente bem com a situação. “Eu me sinto mal pelo fato dele ser
casado, mas, a gente não escolhe por quem vai se apaixonar. Além disso,
ele me disse que o casamento dele está para terminar”, concluiu.
A auxiliar administrativa, Walmair Lima, de 28 anos, acha
inaceitável o fato de ter que dividir os bens que ela e o marido
construiram juntos, com uma amante. “Eu não sei se meu marido me trai,
acredito que não, mas, se um dia aparecer uma mulher dizendo que é
amante dele e que quer parte do que eu trabalhei para construir junto
com ele, vou ficar indignada”, enfatiza Walmair.
“Essa lei com
certeza vai destruir cada vez a família. É inaceitável ter que dividir
meus bens e do meu filho com uma estranha”, finalizou.
Fonte:
Primeira Edição~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Então é isso. É crime ter duas esposas legais, mas é legal um(a) amante ter partilha de bens.
Está bem claro nos dias de hoje, que está ocorrendo uma desvalorização da 'família'. Ter uma família está se tornando cada vez mais cansativo e sem graça, e os valores estão sendo esqueçidos e mudados. Realmente, podem me chamar de conservadora, de quadrada, sei lá, mas eu levo essa coisa de família muito a sério. Casar, ter filhos, isso tudo é muito sério e hoje em dia é tratado como brincar de casinha. Casei, tive filhos. Agora não quero mais? Divorcio e vamos compartilhar a guarda das crianças. Muito pratico. Muito pouco duravél. O prazo de validade de hoje em dia é muito curto.
E o pior, é que só retiram, um por um, os valores da família. Vejam essa lei. Onde ela se encaixa na parte de fidelidade? Claro, traição sempre existiu e vai existir, mas agir como se fosse algo admiravel? Como um negócio vantagoso da parte do amante?
Agora, eu vi um lado bom nessa lei também, muito a contra gosto, mas vi. Se eu corro risco de pagar pensão e ter que partilhar meus bens, será que vale a pena trair?
Comentem aí gente \o\